
















A minha história com o teatro musical, se inicia em 1978 com a primeira montagem da Ópera do Malandro de Chico Buarque, no teatro Ginástico/RJ. Fui convidado a tocar na orquestra como substituto do baixista e desse modo, participei do espetáculo que se tornaria um grande clássico do gênero.
Em 1979, o grupo Teatro dos 4 , iniciou a montagem de O Rei de Ramos, de Dias Gomes, com música original composta por Chico e Francis Hime.
Grande parte da orquestra da Ópera, foi arregimentada para o novo musical, que reinaugurou o Teatro João Caetano.
Foram meses de sessões lotadas, para assistir Paulo Gracindo, a frente de numeroso elenco de atores, bailarinos e músicos.
Começaria tudo outra vez- A história de Luis Gonzaga Júnior, de Dacio Malta, contou a vida do compositor e cantor carioca, em narrativa pontuada pelo rico repertório de Gonzaguinha.
Direção musical de Marco Pereira.
Cole Porter - ele nunca disse que me amava de 1999, é considerado o primeiro grande sucesso da dupla Moeller& Botelho, O musical ficou em cartaz por 3 anos em teatros do Rio, São Paulo e no Cassino Estoril, Lisboa.
É fato que, Charles e Cláudio a época, já caminhavam com o firme propósito de terem uma companhia especializada em musicais. Em 2002 , partiram para uma nova montagem de Suburbano Coração, de Naum Alves de Souza e Chico Buarque. Essa peça teve a sua estréia em 1989 no teatro Clara Nunes, protagonizada por ninguém menos que Fernanda Montenegro.
Elis, estrela do Brasil, de Douglas Dwight e Fátima Valença, foi projeto aprovado no Centro Cultural Banco do Brasil, pela Sarau Agência de Cultura Brasileira.
A direção musical ficou a cargo de Cristóvão Bastos, que arranjou parte do impecável repertório da homenageada.
O sexteto instrumental, era formado por Itamar Assiére, Silvio D’Amico, Ricardo Pontes , Luciano Corrêa, Oscar Bolão e eu.
Ao assumir o cargo de gestor dos teatros da rede municipal da Prefeitura do Rio, Miguel Falabella encomendou a Moeller e Botelho, uma superprodução para ser encenada no Teatro Carlos Gomes.
A dupla escolheu a Ópera do Malandro, que lotou o teatro em 2003 com público dos 4 cantos da cidade, a preços populares.