





Em 1978, conheci o baterista Fernando Freitas, o “Careca”.
Fernando a essa época, fazia parte do conjunto de Elza Soares e me indicou para trabalhar com a cantora.
Passei a acompanhá-la em shows pelo Brasil, e ainda numa temporada de 28 dias em Buenos Aires. Além de ter sido para mim, o primeiro show internacional, tocar samba com a Elza e seu grupo foi uma experiência e tanto.
O trabalho de lançamento nacional do disco Vira Virou do MPB4, iniciou a mim e aos meus colegas da Banda Areia nas grandes turnês. Em cada deslocamento uma nova paisagem, nova montagem, nova plateia. O convívio com esses 4 artistas consagrados , me rendeu grande aprendizado .
Na sequência, entramos em estúdio para a gravação do segundo disco na nova gravadora do quarteto, a Ariola. O projeto Adivinha o que é, foi produzido por Wellington Luiz sobre obra infantil de Renato Rocha. O lançamento ganhou roteiro e direção de Benjamim Santos, para o show infantil no palco do Canecão.
MPB4 & Kleiton e Kledir (1981) e Caminhos Livres (1983), foram outros 2 shows dos quais participei.
A minha estréia com Francis Hime, aconteceu no show Pau Brasil de 1982. O lançamento de seu disco homônimo, contava da sua formação musical desde a infância, a influência da música sinfônica até a profissionalização e sua ligação à nossa música popular. Embarcação, de parceria com Chico, é na minha opinião a mais bela canção desse show.
Em 1997, o seu disco choro rasgado, motivou a turnê por 9 capitais brasileiras; as 21 músicas do show, além de Hime e seu piano, eram apresentadas com: Maurício Carrilho, Ricardo Costa, Marcelo Salazar, Marcelo Bernardes, Jessé Sadoc /Altair Martins, Hugo Pilger e eu.