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No ano de 1987, a convite de Adriano Giffoni, fui assistir ao show da Orquestra de Música Brasileira no Paço Imperial.Gostei muito do que vi e ouvi, e ainda reencontrei Roberto Gnattali, diretor musical e regente do grupo; já haviamos trabalhado juntos em 1979 na sala Funarte, onde  Gnattali era apresentado pelo violonista Sebastião Tapajós.

Tempos depois, fui convidado a participar da OMB no naipe de baixos e nele toquei por 2 anos. Destaco a gravação do LP Orquestra de Música Brasileira, selo Eldorado/SP, os shows Ou Vai ou Racha, Contravenção e a excelente apresentação no Free Jazz 88/RJ.

A Orquestra de Cordas Brasileiras, formada em 1987, foi  composta de 4 bandolins, 2 cavaquinhos, 2 violas caipiras, 2 violões de 6, 1 violão de 7 cordas, 1 contrabaixo acústico e percussão. Apresentou-se com enorme sucesso de público e crítica, em teatros do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. Teve como principal objetivo, interpretar a música instrumental brasileira de uma forma camerística; utilizando-se de  instrumentos que, mesmo não tendo sua origem no Brasil, aqui se incorporaram a maneira brasileira de tocar.

A OCB obteve ainda, os seguintes Prêmios Sharp: melhor grupo e melhor disco instrumental de 1991 (LP Orquestra de Cordas Brasileiras - Kuarup) produtor: Henrique Cazes ; melhor disco instrumental de 1992 (LP Retratos de Radamés Gnattali - Kuarup) produtores: Rafael Rabello e Carlão.

Henrique Cazes em 1987, reuniu em torno de seu projeto solista, um quarteto composto por Alexandre De La Peña (violão), Omar Cavalheiro (contrabaixo) e Beto Cazes (percussão).

A partir de 1996, o violonista passou a ser Marcello Gonçalves e mais recentemente, João Camarero.

Cazes fez muitos shows, concertos e discos em sua caminhada, utilizando este grupo como base; em 2012, gravamos o DVD  brincando com o cavaquinho - 25 anos de solo.

O Novo Quinteto, nasceu a partir do projeto A bossa que veio do Rádio , que foi apresentado no Teatro III do Centro Cultural Banco do Brasil, em agosto de 2000. Para tocar o conjunto de arranjos que o maestro Radamés Gnattali produziu para o seu quinteto, Cazes contou logo de saída com Oscar Bolão, por ser ele discípulo e entusiasta do estilo Luciano Perrone. Para o piano, foi escolhida Maria Teresa Madeira, que reúne  todas as condições para encarar a partitura que o maestro escreveu para si. Marcos Niminrichter, outro nome a reunir todas as qualidades para fazer o acordeon, aderiu ao projeto. A parte do contrabaixo, que originalmente era tocada por Pedro Vidal Ramos, foi confiada a mim; quanto a guitarra, Henrique chamou para si a missão, pois como ele mesmo justificou, “ não poderia ficar fora dessa .“

© 2020 por Omar Cavalheiro. Orgulhosamente criado com Wix.com

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